Archive for novembro, 2015

27/11/2015

Fernanda Brum ganha Grammy Latino com “Da Eternidade”


fernandaA cantora Fernanda Brum venceu o Grammy Latino 2015 na categoria “Melhor Álbum de Música Cristã” (Língua Portuguesa), com o disco Da Eternidade.

Acompanhada de seu esposo, Emerson Pinheiro, Fernanda esteve na entrega do prêmio em Las Vegas, nos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira (19) e postou algumas imagens do evento pelo Instagram.

O anúncio do prêmio veio primeiro pelo canal de Emerson Pinheiro que postou uma imagem de Fernanda segurando o prêmio nas mãos com a legenda: “ela ganhou!”.

Poucos minutos depois a gravadora MK Music divulgou no Youtube um vídeo de comemoração pelo prêmio, onde a presidente da empresa, Yvelise de Oliveira, e seu esposo, o deputado Arolde de Oliveira, dão parabéns à cantora.

Em seu discurso, Fernanda Brum dedicou o prêmio à Deus e ao seu esposo, mas não se esqueceu da Igreja Perseguida e das vítimas dos atentados em Paris e da tragédia em Mariana (MG). “É pra Ti Jesus!!! O mártir do amor! Em homenagem à igreja sofredora, aos refugiados, às crianças da África, às mulheres da Ásia, aos missionários do Burundi, aos que sofreram com as tragédias em MG e Paris… e a tantos outros que fazem meu coração apertar e se emocionar?”, escreveu Fernanda no Instagram.

fernanda-brum grammy-latino“Agradeço a Missão Mais! Juntos somos mais fortes e vamos muito mais além! Agradeço também a minha família, minha gravadora e a todos que de forma direta ou indireta estão comigo nessa jornada de fé, ousadia, missão é amor, muito amor!”, completou ela.

Na quarta-feira (18) a Academia do Grammy Latino realizou um evento distribuindo medalhas aos cantores que concorriam ao prêmio, entre eles estavam Bruna Karla e Willian Nascimento.

Os cinco indicados foram: Fernanda Brum com “Da eternidade”; Anderson Freire, “Ao vivo”; Jane Gomes, “Nele posso tudo”; Bruna Karla, “Como água” e William Nascimento com “Não vou resistir”.

Esse é o primeiro Grammy de Fernanda Brum, o CD “Da Eternidade” foi lançado em janeiro deste ano sendo o segundo trabalho ao vivo cantora pela gravadora.

Fonte: Gospel Prime

26/11/2015

Cinco pastores foram presos na China por cometerem “atividades de culto”


Imagem redimensionadaA Igreja Cristã 71st Street, localizada na província de Henan, foi invadida por oficiais do governo durante um treinamento bíblico. Dentre os 70 líderes da igreja que estavam participando, cinco foram detidos por 15 dias pelo departamento policial de Xigong.

Os cinco pastores, identificados como Shen Jianghua, Li Jianghua, Li Jia’en, Ms Li Jiangtao e Liang Jing, foram acusados ??de “usar uma organização de culto para minar a aplicação da lei”.

A igreja foi forçada a encerrar todas as suas atividades, e suas reuniões foram proibidas. O pastor da 71st Street, Li Jia’en, disse que a igreja deve continuar pagando o aluguel do prédior, mas não poderá usá-lo.

“As lojas, nas proximidades, receberam cartões de segurança pública indicando que elas devem ligar para a polícia se observarem que estamos nos encontrando na igreja”, acrescentou Jia’en.

Repressão

A China tem reprimido o cristianismo como resposta ao relevante crescimento da religião no país. Cerca de 1.700 igrejas foram demolidas ou tiveram suas cruzes removidas na província de Zhejiang.

Ativistas acreditam que Zhejiang esteja sendo usada pelo governo como um teste inicial, e temem que as medidas anti-cristãs sejam brevemente implementadas em outras províncias.

Fonte: Guia-me

26/11/2015

Evangélicos realizam culto em Igreja Católica de Mariana


catolicaApós a tragédia ambiental ocorrida na região sudoeste de Minas Gerais, milhares de pessoas da região de Mariana ficaram desabrigadas. A crise se agravou quando começou a faltar água, já que o rio Doce, que abastece vários municípios, foi tomado pela lama que o deixou impróprio para consumo.

Abateu-se um verdadeiro rastro de destruição que afetou a vida dos moradores. No dia seguinte já havia igrejas evangélicas em Mariana e também em Governador Valadares fazendo campanhas para ajudar os desabrigados. Uma série de iniciativas foram feitas e doações recolhidas para distribuir água aos moradores e reparar casas atingidas pelos estragos.

Nos últimos dias começou a circular nas redes sociais fotos que mostram uma cena inusitada. Membros da Primeira Igreja Batista de Mariana celebrando um culto dentro de um templo católico. A igreja batista foi parcialmente destruída pela lama que inundou a cidade.

Um padre ofereceu a igreja católica para os evangélicos fazerem um culto. Segundo o bispo anglicano Josep Rossello, que postou as primeiras fotos, o padre disse que “em momento de tristeza e dor, a missão como cristãos e filhos do mesmo Deus, é acolhermos uns aos outros como Cristo fez”.

O nome do padre não foi revelado, mas nas fotos é possível ver que ele tem participado dos cultos da Igreja Batista

“A Convenção Batista Mineira enviou roupas e alimentos aos desabrigados a muita gente da cidade de Barra Longa, onde não há igreja batista e o estrago foi grande. Ontem organizamos um culto em Barra Longa”, diz o Pr. Rene.

Nos comentários da notícia, que foi compartilhadas centenas de vezes, é possível ver que a atitude dividiu católicos e evangélicos. O internauta Rogério Moreira Penna, um dos primeiros a se manifestar, escreveu: “Eu vi católicos dizendo que isso era o “fim do mundo”, “não tinha cabimento” e todo tipo de xingamento ao padre”.

Vários evangélicos se manifestaram, apoiando a iniciativa e elogiando a disposição do padre de Mariana. Já o padre Marcelo Tenório, usou seu blog para reclamar que embora fosse uma demonstração de solidariedade, deveria se lamentar o fato de as imagens dos santos terem sido retiradas do local.

O pastor Jorge Simão, líder da igreja batista, relatou que nenhuma casa de membro da igreja foi atingida e todos têm participado ativamente das ações de orientação e ajuda à população, realizando cultos em diferentes locais.

Fonte: Gospel Prime

26/11/2015

Governo rebate críticas da ONU sobre resposta ‘inaceitável’ à tragédia em Mariana


mariana2O governo brasileiro afirmou na noite desta quarta-feira que entrará em contato com a ONU para oferecer esclarecimentos sobre as medidas que vem tomando em relação à tragédia de Mariana.
No início do dia, a ONU fez duras críticas ao que considerou uma resposta “inaceitável” por parte do governo e também da Vale e da mineradora anglo-australiana BHP.
E um comunicado com declarações de seu relator especial para assuntos de Direitos Humanos e Meio Ambiente, John Knox, e do relator para Direitos Humanos e Substâncias Tóxicas, Baskut Tuncak, a ONU criticou a demora de três semanas para a divulgação de informações sobre os riscos gerados pelos bilhões de litros de lama vazados no Rio Doce pelo rompimento da barragem, no último dia 5.
“As providências tomadas pelo governo brasileiro, a Vale e a BHP para prevenir danos foram claramente insuficientes. As empresas e o governo deveriam estar fazendo tudo que podem para prevenir mais problemas, o que inclui a exposição a metais pesados e substâncias tóxicas. Este não é o momento para posturas defensivas”, disseram os especialistas da ONU no documento.
Em resposta, a Presidência informou que entrará em contato com a ONU para esclarecer seis pontos do comunicado: atendimento emergencial, abastecimento de água, monitoramento do Rio Doce, multas à Samarco, recuperação do Rio Doce, e força-tarefa para salvar animais ameaçados.
O governo brasileiro afirmou que “o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) antecipou o início da operação 24 horas de monitoramento contínuo do Sistema de Alerta da Bacia do Rio Doce”, monitorando amostras de água e concluindo que “não há indicações de que a lama seja tóxica em relação a metais pesados.”

mariana2Esclareceu, no entanto, que “os resultados obtidos em mais de 40 coletas mostram uma quantidade de material em suspensão (turbidez) muito acima dos valores observados pela CPRM em 2010. Além da turbidez, os resultados revelam também uma diminuição significativa na quantidade de oxigênio dissolvido na água que pode está relacionada com a mortandade de peixes.”
Isso porque, em sua crítica, a ONU menciona a contradição nas informações divulgadas sobre o desastre, em especial a insistência da Samarco, joint venture formada por Vale e BHP para explorar minérios na região, de que a lama não continha substâncias tóxicas. E descreve com detalhes o desastre ecológico provocado pelo vazamento, incluindo a chegada da lama ao mar.
“As autoridades brasileiras precisam discutir se a legislação para a atividade mineradora é consistente com os padrões internacionais de direitos humanos, incluindo o direito à informação. O Estado tem a obrigação de gerar, atualizar e disseminar informações sobre o impacto ambiental e presença de substâncias nocivas, ao passo que empresas têm a responsabilidade de respeitar os direitos humanos”, afirmou Tuncak.
Multa e diálogo
A nota da Presidência também cita a multa de R$ 250 milhões à Samarco e diz que “o governo vem cobrando a atuação da empresa na contenção e na reparação dos danos causados pela tragédia”.
O comunicado salientou ainda que o governo federal “iniciou um diálogo com os governos mineiro e capixaba para definir um plano conjunto de recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce” e “vêm fazendo ações de emergência para proteger a fauna da região afetada pela catástrofe, como a retirada de ovos de tartaruga de locais ameaçados na costa capixaba, bem como a captura e transporte de matrizes de peixes também ameaçados.
Em entrevistas, a presidente Dilma Rousseff tem negado negligência no caso. A Samarco, por sua vez, tem afirmado que suas operações eram regulares, licenciadas e monitoradas dentro dos melhores padrões de monitoramento de barragens.
Nesta quarta-feira pela manhã, no programa Bom Dia Ministro, os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Gilberto Occhi (Integração Nacional) disseram que “desde o primeiro momento” o governo “atuou em uma força tarefa com todos os setores na busca de salvar pessoas”.
Quadro desolador
Os dois especialistas classificaram a tragédia como mais um exemplo de negligência de empresas em proteger os direitos humanos e traçam um quadro desolador pós-desastre para as comunidades afetadas.
“Poderemos jamais ter um remédio eficaz para as vítimas, cujos parentes ou ganha-pão podem estar debaixo dessa onda de lixo tóxico, e nem para o meio ambiente, que sofreu danos irreparáveis. Empresas trabalhando com atividades envolvendo o uso de material de risco precisam ter a prevenção de acidentes no centro de seu modelo de negócios.”
A BBC Brasil entrou em contato com a Samarco, a Vale e a BHP. Até a noite desta quarta-feira, a Vale respondeu dizendo que não comentaria a nota da ONU mas que esclarece, em seu site, que os rejeitos de mineração não são tóxicos.
A Samarco afirmou que “respeita o direito de expressão da ONU, porém afirma que todas as medidas estão sendo tomadas para prestar assistência emergencial às famílias e comunidades afetadas e para a mitigação das consequências socioambientais desse acidente” e que “desde a ocorrência do acidente em sua Barragem de Fundão vem permanentemente informando à sociedade, autoridades e imprensa que o material proveniente das barragens não apresenta perigo à saúde humana”.

Fonte: BBC