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27/11/2012

Falando em Silas Malafaia ele vai participa da audiência sobre “cura gay” em Brasília


Silas Malafaia participa de audiência sobre “cura gay” em Brasília

Nesta terça-feira (27) o pastor Silas Malafaia estará participando de uma Audiência Pública sobre o projeto chamado “cura gay” que será realizada em Brasília pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

O diálogo aberto ouvirá o posicionamento do pastor presidente da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo e também do presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Humberto Cota Verona, a psicóloga Marisa Lobo, e o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexual.

O objetivo é debater o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 apresentado pelo deputado João Campos (PSDB-GO) que tenta sustar partes da Resolução do CPF que falam sobre a relação do profissional de psicologia em prestar atendimento quanto à orientação sexual de seus pacientes.

A última audiência sobre o tema foi bastante tumultuada, a psicóloga Marisa Lobo foi alvo de protestos de grupos gays que não aceitam a posição da profissional sobre o tratamento da homossexualidade e por isso eles levantaram cartazes com dizeres como “Marisa cura meu heterossexualismo”.

A reunião terá início às 14h30 no Plenário 07 do Anexo II da Câmara dos Deputados.

20/09/2012

Magno Malta pode ser o relator do PL 122


Com a saída de Marta Suplicy (PT-SP) do Senado, para assumir o Ministério da Cultura, o senador Magno Malta (PR-ES) enviou um ofício para o presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Paulo Paim (PT-RS) para se tornar o relator do projeto de lei complementar 122/2006.

O senador capixaba é evangélico e sempre se posicionou contra o projeto que chegou a ser arquivado e só voltou a ser discutido com a eleição de Marta que se tornou a relatora do PLC.

Ao colunista do Poder Online, Malta teria explicado os motivos que o fizeram pedir a relatoria do projeto que criminaliza toda opinião contrária a homofobia.

“Primeiro, porque acho que ela caberia ao suplente da Marta, o vereador paulistano Antônio Carlos Rodrigues, que é do PR e evangélico como eu, mas não irá assumir no Senado. Depois, porque o Paulo Paim é pai e sogro de pastores evangélicos e tem o compromisso conosco de não favorecer a aprovação deste projeto”.

O substituto de Marta na relatoria desse projeto será definido nesta terça-feira (18) Marta indicou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) indicada pelo Movimento LGBT. A coluna Poder Online acredita que Paim pode não aceitar a nomeação de Magno Malta por defender que o substituto seja nomeado pelo PT.

Fonte: Gospel Prime

18/07/2012

Livros do pastor Silas Malafaia e da editora Central Gospel permanecem de fora no novo catálogo da Avon


A ausência dos produtos da Editora Central Gospel do catálogo da Avon, incluindo os livros do pastor Silas Malafaia permanece.

Na nova edição do catálogo, referente ao mês de julho, são encontrados livros de diversos autores cristãos, nacionais e internacionais, como por exemplo, a bispa Sonia Hernandes, Stormie Omartian, Max Lucado, Philip Yancey, Benny Hinn, entre outros.

Quando noticiado que a empresa havia retirado os livros do pastor Silas Malafaia e demais produtos da editora Central Gospel, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo rebateu dizendo que os sites de notícias evangélicos estavam “comendo na mão” dos ativistas gays, por divulgarem informações sem confirmações.

À época, o Gospel+ consultou a Avon a respeito da ausência dos livros da editora Central Gospel em seu catálogo, e a empresa confirmou a retirada, afirmando que não havia programação para a volta dos produtos.

Entre os livros editados pela Central Gospel e que foram retirados do catálogo da Avon estava o título “A Estratégia: o plano dos homossexuais para transformar a sociedade”, que atualmente é alvo de uma petição da ABGLT para que o Ministério Público proíba sua distribuição.

O imbróglio envolvendo a presença dos livros do pastor Silas Malafaia e demais produtos publicados por sua editora no catálogo começou em abril deste ano, com uma petição pública promovida por ativistas gays que pediam à Avon a retirada desses títulos, por considerarem Malafaia um líder religioso homofóbico.

Inicialmente a empresa se negou a retirar os livros do pastor ou os demais títulos de sua editora por ter “como um de seus mais importantes pilares o respeito à diversidade, em todos os seus aspectos”, porém a pressão dos ativistas se manteve, e a empresa retirou os produtos, sem divulgar um comunicado oficial.

Após um longo período de presença ininterrupta dos produtos do pastor Silas Malafaia e sua editora no catálogo da empresa, pelo segundo mês seguido a empresa não disponibilizou nenhum produto ligado à Central Gospel, e a Avon mais uma vez reafirmou que não há previsão de retorno dos livros ao catálogo.

Em consulta ao catálogo deste mês, que é disponibilizado pela empresa na internet, encontrou-se diversos títulos de conteúdo religioso, e livros cristãos, voltados desde o público infantil até o público adulto. Confira abaixo, imagens das páginas do catálogo que contém títulos cristãos:

As assessorias da Central Gospel e do Pastor Silas Malafaia não respondem aos contatos feitos pelo Gospel+.

Fonte: Gospel+

12/07/2012

´Novo kit-gay` estaria sendo distribuído; bancada evangélica pede explicações


´Novo kit-gay` estaria sendo distribuído; bancada evangélica pede explicações

O kit-gay, material lançado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) durante o mandato de Fernando Haddad, foi vedado pela presidente Dilma Rousseff após pressão da bancada evangélica, porém, segundo o pedagogo e diretor de uma escola em São Paulo, Felipe Nery, um material similar estaria sendo distribuído entre alunos da rede pública e privada, com aval do MEC.

Nery foi ouvido na última terça-feira, 04/07, pela Frente Parlamentar Evangélica durante uma reunião sobre o assunto. O pedagogo afirmou que os livros trazem figuras com apologia à homossexualidade, bissexualidade e transexualidade.

O pedagogo é membro do Instituto de Ensino Superior de São Paulo, e apresentou três livros que fazem parte do suposto novo kit-gay que o MEC estaria distribuindo nas escolhas públicas. De acordo com informações de Sandro Guidalli, do blog Fé em Jesus, os títulos são “Porta Aberta”, voltado para alunos de seis anos, da autora Mirna Lima e editado pela FTD; “Aprendendo a Viver, Sexualidade”, voltado para alunos de 10 e 11 anos, das autoras Patricia Mata e Lydia R. e editados pela Ciranda Cultural; e “Menino brinca de boneca?”, para todas as idades, de Marcos Ribeiro e editado pela editora Moderna.

Felipe Nery relata que os livros fazem apologia explícita à homossexualidade: “Nos livros podemos ver que são apresentadas figuras, dentre as quais há uma família dita normal mas onde também colocam dois homens e uma criança, duas mulheres e uma criança, criança sem o pai, os avós cuidando, filhos adotivos, etc. Isso não deveria nem constar nos livros para crianças de seis anos de idade que estão trabalhando a história desta forma. O ‘kit-gay’, de uma outra maneira, entrou nas escolas brasileiras”, afirmou.

O primeiro livro traz um “jogo da memória” com figuras que representem casais homossexuais com filhos, enquanto que no segundo, são apresentadas imagens com instruções para usar preservativos. O livro “Menino brinca de boneca?” traz no prefácio um texto da senadora Marta Suplicy (PT-S), defensora do PL 122.

Essa distribuição acontece nos casos de escolas que não possuem um projeto pedagógico completo, segundo Nery: “O colégio tem a opção de ter o seu próprio trabalho ou adotar o que o governo apresenta e o que ele apresenta são materiais como esse. Esses que apresentei aqui não são escritos pelo governo mas qualquer material que tem o símbolo do MEC vem com esta ideologia, não há diferença nenhuma nas editoras, há apenas um viés ideológico favorável ao homossexualismo, bissexualismo e transsexualismo”.

O pedagogo alerta que os pais devem acompanhar o material que é usado na educação de seus filhos: “O problema é que nós, pais, muitas vezes não vemos isso aqui. O diretor de colégio não vê isso aqui, ele confia no professor. Para o diretor é muito difícil ver todos os livros porque são pilhas e pilhas no final do ano para analisar. O professor é que vai ver o material. Muitas vezes o colégio ganha os livros que vão para a biblioteca e quem vai ver será o aluno. São centenas de editoras que trazem o mesmo tipo de material que é a ideologia implementada pelos ativistas homossexuais”, observou.

Os parlamentares da bancada evangélica farão uma comissão para analisar a denúncia do pedagogo e os livros apresentados por ele durante a reunião. O deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ) afirmou que deverão ser cobradas explicações do atual ministro da educação, Aloízio Mercadante (PT-SP): “Como ação política, antes mesmo de qualquer outra de natureza jurídica, defendo ir ao ministro e cobrar dele as explicações devidas”, pontuou.


Fonte: Gospel Mais

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12/07/2012

MPF entra com ação que permite a ‘cura de gays’; Pr. Joide rasga o ‘verbo’


O Ministério Público Federal (MPF) deu entrada em ação civil pública para anular parte da resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe que profissionais prometam a cura da homossexualidade.

A ação, proposta por três procuradores do Rio de Janeiro, argumenta que a norma “impede que psicólogos atendam clinicamente homossexuais que desejam mudar a orientação sexual”. O pedido do MPF deixou ativistas de ‘direitos humanos indignados’.

“Retomar a discussão sobre a homossexualidade ser ou não uma doença é um absurdo do mesmo tipo que seria retomar a discussão sobre se o sol gira em torno da terra. Um dos procuradores, o Fábio Aragão é evangélico e está colocando o cargo dele a serviço da crença pessoal dele. Isso é um erro grave porque a Justiça deve ser laica”, afirmou o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).

A resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia, de março de 1999, se baseia na classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a OMS, a homossexualidade não é doença, distúrbio nem perversão. Portanto, não é passível de cura.

A ação, que teve o pedido de liminar rejeitado em 1ª e 2ª instância, afirma que o conselho permite que o psicólogo trate o “cidadão que deseja sair da heterossexualidade para tornar-se homossexual”.

O pedido do MPF argumenta que a resolução “viola tanto os direitos dos psicólogos quanto o direito daqueles que optarem pelo auxílio psicológico para resolver a angústia que traz a opção sexual que está seguindo em dado momento da vida”.

Semana passada, discussão do projeto legislativo do deputado João Campos (PSDB-GO) — que tenta derrubar a resolução do Conselho de Psicologia e liberar atendimento para quem queira mudar a orientação sexual — gerou tumulto no Congresso.

O tema, para muitos, significa misturar política com religião, pois Campos é da bancada evangélica. O pastor Joide Miranda, 47, defende o ponto de vista polêmico. Ex-travesti, hoje casado e pai de um menino, ele fundou em Cuiabá a Associação Brasileira de Ex-LGBTTs, que ajuda pessoas que “desejam deixar voluntariamente o estado da homossexualidade”.

“Deus restaurou minha identidade”

Pastor Joide Miranda entre sua mulher, Edna, e seu filho, Pedro: “Sou 100% heterossexual”

Em entrevista ao site do jornal O Dia, o pastor Joide Miranda contou sua história. Ele descreveu o que um homossexual deve fazer para deixar de sentir desejo por pessoas do mesmo sexo, disse como iniciou o romance com sua esposa, criticou ‘igrejas evangélicas GLS’ e fez alertas aos pais sobre os desenhos que as crianças assistem, citando o filme “Rio”.

(Assista também a entrevista que o Pr. Silas fez com o Pr. Joide Miranda: Fala Malafaia – Pr. Joide Miranda (ex-travesti) e não deixe de registrar o seu comentário no Verdade Gospel).

Leia a entrevista:

– Qual é o objetivo da ABexLGBTT?

Abrimos a associação para apoiar aqueles que querem deixar o estado da homossexualidade. Eles não têm onde receber apoio e precisam de acompanhamento espiritual e psicológico. A entidade serve para mostrar a eles que há, sim, uma resposta. Atendo há mais de dez anos essas pessoas e tenho uma metodologia que não sai da Bíblia. Não sou psicólogo, sou um estudioso da Bíblia.

– A associação seria uma espécie de alternativa? O Conselho Federal de Psicologia possui uma resolução que proíbe tratar a homossexualidade como um transtorno.

A Organização Mundial da Saúde decretou que homossexualidade não é doença, mas, na verdade, eu sofri um transtorno egodistônico. Isso estava na Classificação Internacional de Doenças (CID) da psicologia, mas foi retirado. Precisei passar por uma psicóloga que conhecia e era evangélica. Hoje, se um indivíduo procurar uma clínica e disser que sofre de um transtorno egodistônico de sua identidade sexual, o profissional está proibido de atender. Existem muitas pessoas com esse tipo de transtorno que não querem vivenciar essa vida e sofrem.

O antes e o depois do pastor Joide Miranda

– O senhor rejeita, então, a ideia de que a pessoa nasce homossexual?

(Enfático) Eu também acreditava nisso, mas a homossexualidade é uma conduta aprendida. Quando você conhece Deus, percebe que ele é soberano em todas as coisas. Você acha que Deus ia errar justamente no homem a sua imagem e semelhança? Se ele quisesse que eu vivenciasse aquele estado em que estava, tinha me feito com uma vagina.

– Quando duas pessoas estão juntas, mesmo sendo do mesmo sexo, elas teoricamente se amam. Deus não é amor?

Um rapaz me disse uma vez que Deus estava no seu relacionamento. Se estivesse, ele iria fazer o rapaz sentir prazer no ânus, onde chega toda a sujeira do corpo? (Indignado) Que Deus é esse que faz um homem sentir prazer ao penetrar no ânus de outro homem?

– Mas é, de fato, possível deixar de ser gay?

Com certeza! Se não fosse, a Bíblia estaria mentindo. O problema da homossexualidade não está embaixo e, sim, na mente. Muitas pessoas que querem mudar dizem que não estão na prática do sexo, mas se masturbam pensando em homens. Como é que eles querem ser libertos? Quando você se masturba, força sua mente a trazer desejos pecaminosos. Ao invés de purificá-la, você está forçando-a se tornar mais pornográfica. É preciso restaurar a mente.

– E como fazer isso?

A restauração da mente só vem através da conversão. A pessoa precisa substituir aqueles desejos, comportamentos, amizades e a forma de falar. Na Epístola de São Paulo aos Romanos, no capítulo 12, versículo dois, a Bíblia diz: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito”. Isso quer dizer que meu círculo de amizade tem que ser transformado, as coisas que assisto e que me levam a ter uma mente pornográfica têm que ser mudadas. Se quero ser restaurado na minha identidade sexual, tenho que encher minha mente das coisas de Deus.

– Mas isso deve levar um tempo…

“A restauração da mente só vem através da conversão”, disse Pr. Joide

Não é do dia para a noite. Precisa do esforço da pessoa. É isso o que muitas pessoas não conseguem entender. Elas falam que estão há muito tempo na igreja e os desejos continuam na mente. O que elas têm feito para que isso aconteça? Têm lido a Bíblia, têm buscado as coisas de Deus, têm caminhado com o senhor? As pessoas acham que Deus é uma fada madrinha e tem obrigação de fazer todas as coisas. Muitas coisas dependem exclusivamente de nós.

– Como foi essa mudança para o senhor?

Eu me vestia, falava e andava como uma mulher. Sentava e cruzava as pernas. Sentar de perna aberta foi um exercício, um esforço muito grande. Eu tinha o conhecimento da palavra, Deus estava no comando de todas as coisas, mas tive que lutar. Quando dou palestras, pergunto aos presentes se eles acham que foi fácil sentar de perna aberta e coçar o saco. Não foi, não! (ri) Um anjo não desceu dos céus e disse que eu tinha que coçar o saco. Eu me cobrava: “Joide, senta como homem! Coça o saco!” (ri) Quando existe o querer da pessoa, Deus age e opera.

– Essa atitude de mudança não pode soar como homofóbica? Não devemos amar igualmente os irmãos?

Amar, sim. Amo todo mundo. Amo os homossexuais, só não concordo com a prática do homossexualismo. É totalmente diferente.

– E, na sua opinião, o que leva uma pessoa a virar homossexual?

São vários fatores. O que mais vemos são abusos sexuais na infância. Temos também rejeição no ventre. Às vezes o pai sonha em ter um filho e, de repente, vem uma menina. Outro fator são os pais que suprem toda a necessidade material do lar, mas trabalham tanto que chegam em casa cansados para ouvir e brincar com os filhos. Há ainda as crianças sem referencial paterno, só materno. O menino quer brincar com boneca e a mãe não interfere. Leva ao psicólogo e ouve que não tem nada a ver e vai passar. Se formos olhar a infância, em 99% dos casos o estado da homossexualidade começou lá. O inimigo das nossas almas sempre age no início. É por isso que todos dizem que nasceram assim.

Pr. Silas Malafaia entrevistou o Pr. Joide Miranda e sua esposa no programa ‘Fala Malafaia’

– O senhor costuma dizer que a mídia faz apologia aos gays. Os pais devem ficar atentos à programação na TV?

A televisão traz uma péssima influência para as crianças. Quais são os filmes e desenhos que elas assistem hoje? Os pais não têm essa visão. Atarefados, largam os filhos em frente à TV. Pare e preste atenção. No filme “ Rio ”, por exemplo. Tem um buldogue fantasiado de Carmen Miranda! (Indignado) Onde já se viu um cachorro brabo usar biquíni e fantasia de Carmen Miranda? Também tem um barbudo, segurança do centro de recuperação de aves, que sai do armário de tanga e rebolando. ( assista às cenas do filme “Rio” citadas pelo pastor ) Qual é o objetivo? Saí do armário, declarei o que sou. Irmão, isso se chama mensagem subliminar! Os pais precisam estar atentos. O adulto não percebe, mas a criança, sim.

– Como foi sua infância? Como era a relação com seus pais?

Não tive uma boa relação com meu pai. Ele era alcoólatra, extremamente agressivo. Em frente a minha casa morava um advogado. Quando tinha seis anos, esse vizinho me levou para a casa dele e me molestou. Não houve penetração, mas fiquei machucado. Cheguei em casa chorando, mas tive medo de contar para meu pai. O advogado também me ameaçou, dizendo que ia me desmentir se eu contasse. Só que depois ele começou a me tratar bem. Eu ia para a casa dele e recebia carinho e balas. Comecei a ganhar desse homem o que não recebia do meu pai e ele começou a me molestar. Quando tinha sete anos, ele me levava para o motel, tocava em mim e pedia para eu fazer sexo oral. Ele fazia sexo oral em mim e se masturbava. Ainda me dava doces. Acabei ficando viciado nisso. Logo vieram brincadeiras com outros meninos…

– Seus pais não perceberam nada?

Eu me tornei uma criança muito agressiva. Parei de estudar e meus pais não perceberam nada. Sou o único homem de quatro filhos. Minha mãe não se preocupou tanto comigo, tomava mais conta das meninas. Minha casa também vivia em pé de guerra. Meu pai bebia, agredia minha mãe, me espancava e batia nas minhas irmãs. Foi nesse cenário que aos 12 anos assumi minha homossexualidade.

– Como ficou a relação com seus pais após isso?

Com meu pai já não tinha um bom relacionamento. A minha mãe sofreu e chorou muito. Amado, vou falar uma coisa: por mais que a mídia faça apologia ao homossexualismo e de que os pais têm que aceitar a opção de seus filhos, no fundo, nenhum pai aceita porque é um vazio dentro da alma. Todo pai sonha com a continuidade da família. A situação na minha família foi ficando insustentável porque o problema não era mais só com meu pai e, sim, também com minha mãe e minhas irmãs. Elas diziam que eu era uma vergonha e minha mãe dizia que não tinha me feito daquele jeito.

– E por que virou travesti?

Eu tinha 14 anos. Segui esse caminho por causa da situação em que me encontrava. Parei com meus estudos e saí de casa. Vi na esquina um grupo de travestis e percebi que eles entravam e saíam de dentro dos carros. Perguntei se eles ganhavam dinheiro naquela vida e ouvi que ganhavam muito. O diabo soprou no meu ouvido que aquela era uma forma de me vingar do meu pai porque ele vivia dizendo que eu não valia nada, que era um inútil. Fui provar para ele que ia ser alguém na vida.

– A prostituição te deu muito dinheiro?

Um travesti me levou para a esquina e ali comecei a ganhar dinheiro, ainda em Cuiabá. Fui ganhando cada vez mais e me disseram que no Rio teria mais lucro. No Rio, me disseram que em São Paulo ganharia mais. Segui pra lá, onde coloquei quatro litros e meio de silicone no meu quadril. Em São Paulo, conheci travestis com carro do ano, muito chiques. Perguntei onde eles ganhavam tanto dinheiro e me disseram que em Paris ganhava-se mais…

– E foi para a França?

Já fazia cinco anos que estava na prostituição, juntei uma quantia e viajei. Cheguei a retornar ao Brasil, mas não me adaptei. Voltei para a Europa e morei em Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Em Barcelona, coloquei 380 ml de silicone no peito. Em Milão, conheci um italiano que dizia ser apaixonado por mim. Ele me levou para conhecer sua família, fomos morar juntos e deixei a prostituição.

– Como foi esse relacionamento?

Não há fidelidade nesse tipo de relação. Meus amigos não eram fiéis aos seus parceiros, como eu não era ao meu nem ele a mim. Esse é um aspecto que a mídia não mostra. Uma coisa é estar diante da sociedade, outra coisa é quando se encontra só. Na frente das pessoas, mostrávamos o glamour, todos bonitos e produzidos. Quando nos encontrávamos a sós na madrugada, questionávamos a vida miserável que estávamos vivendo. Muitos iam para as drogas e bebidas para disfarçar aquela hipocrisia. Olhava meus amigos gays e travestis na faixa de 50 e 60 anos e via como eles sofriam. Não tinham parceiros e aqueles que tinham era por causa do dinheiro. Eu pensava que, se não morresse naquele momento, aquilo ia acontecer comigo.

– Quando as coisas começaram a mudar?

Minha mãe aceitou Jesus e começou a falar que ele tinha uma obra para minha vida. Mas eu achava que não havia solução. Um dia, com mais de cinco anos de relacionamento com o italiano, flagrei uma traição dentro da minha casa. Fiquei muito abalado porque entendi que a beleza que eu tinha não adiantava nada. Voltei ao Brasil e fui à igreja após um convite da minha mãe. No culto, o Espírito Santo falou ao meu coração e entreguei minha vida a Jesus. Não foi fácil. Foram quatro anos de renúncia, sendo acompanhado por uma psicóloga. O meu interior estava todo bagunçado.

– Chegou a ter recaídas nesse período?

(Enfático) No primeiro ano, claro que tive! Só que nelas eu chorava, pedia socorro e procurava a pastora que me ajudava. Falava que não ia dar conta. Foi aí que Deus deu o discernimento para ela e fui viver na sua casa. Lá, tive uma injeção de fé.

– Como conheceu sua esposa?

Enquanto dava o meu testemunho em um ginásio. Dois meses depois, nos reencontramos. Ela foi à igreja onde eu frequentava e começamos a ficar amigos. Gostei tanto dela que, quando vinha a vontade de voltar ao passado, dizia que não podia decepcioná-la. Ela confiava demais em mim. Ainda éramos amigos e eu falava para a Edna chorando que não ia dar conta. Mas ela dizia que eu ia conseguir, sim. Olhava e pensava: essa menina é realmente minha amiga. Isso foi criando uma força.

– Na construção do relacionamento, foi fácil começar a desejar uma mulher?

Quando comecei a ter sentimentos pela minha esposa nem eu mesmo queria. Mas comecei a observar que era um sentimento diferente, algo que não tinha tido por ninguém. Minha mão suava, meu coração parecia que ia sair pela boca e me dava uma tremedeira. Depois entendi que estava apaixonado e que esse amor vinha do trono da glória de Deus. Quando ficamos noivos, sonhava, desejava e ansiava em tê-la nos meus braços. Posso dizer que casei virgem porque fazia uns quatro anos ou mais que não tinha relação com ninguém. Era um novo homem. A Edna não casou com um travesti e, sim, com um homem 100% heterossexual, restaurado na sua identidade sexual pelo poder do evangelho. Entre namoro, noivado e casamento já são mais de 17 anos.

– O senhor ainda conta com alguma ajuda psicológica?

Não preciso mais. Posso ver homem nu, de bunda de fora. Deus restaurou minha identidade e quando ele faz isso não há força maligna que faça você voltar atrás. Mas não fiquei com amnésia. Lembro do meu passado, as feridas foram cicatrizadas, mas estão aqui. Elas servem para cicatrizar as feridas expostas de outras pessoas.

– Qual é sua opinião sobre as igrejas evangélicas inclusivas, que aceitam gays?

As pessoas usam a Bíblia para satisfazer a vontade da carne. Elas não querem crucificar a carne, querem viver um cristianismo sem renúncia. O fato de as pessoas andarem com Jesus, falarem dele e abrirem igrejas não quer dizer que elas estão com Jesus. Esses pseudopastores fundam essas igrejas dizendo que Jesus é amor, mas ele também é justiça. É mais fácil achar que Jesus é só amor e viver no pecado. A crucificação dói e muitos não querem isso…

– Como o senhor pretende contar a sua história para seu filho daqui a alguns anos?

Com a maior naturalidade possível. Vou contar que o pai vivia na iniquidade e não conhecia Jesus. Quando o pai é amigo, conselheiro e explica, não tem confusão. Quero começar a conversar sobre sexualidade com meu filho aos cinco anos. Quando ele começar a ir à escola, vou falar para não deixar ninguém pegar na sua bunda. “Filho, não tem nada de (faz voz de criança) piu-piu”. Quando dou banho nele, brinco e falo: (engrossa a voz) “Tira o cacete pra fora, rapaz!” Se minha mãe me corrige, dizendo que não é cacete, respondo: (bravo) “Que negócio é esse da vovó dizer bilu? Bilu, o quê? É pinto, cacete, pau! (ri).

Fonte: O Dia

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24/06/2011

Senador evangélico Magno Malta recebe apoio de transexual


O senador evangélico Magno Malta (PR), depois de ter anunciado renunciar caso o PL 122 fosse aprovado, recebeu o apoio do vereador transexual do mesmo partido Moacir Selia.

Na semana passada, o senador Magno Malta (PR) anunciou que abriria mão do mandato caso “a criação de um terceiro sexo” fosse aprovada. Malta fez essa afirmação em referência ao projeto de lei 122, que criminaliza a discriminação motivada só pela orientação sexual ou identidade de gênero.

No material disponibilizado no site do senador encontra-se a seguinte declaração: “Em defesa dos valores agregados no coração da família brasileira, renunciarei meu mandato se o PL 122 for aprovada”.

Apesar de ser uma posição radical que incomodou a muitos, principalmente do grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT), o vereador transexual “Moa”, como é chamado, saiu em defesa do colega partidário.

“Ele me respeita como eu sou. A forma que ele tem de ver o mundo é uma, a minha é outra, mas a convivência é feita com muito respeito”, afirmou ele segundo a Gazeta.

De acordo com a publicação, Moa, além de afirmar que as declarações de Magno não são ofensivas, disse também que o senador republicano é vítima de preconceito da sociedade e, principalmente, da comunidade LGBT.

“Os movimentos o discriminam muito mais. Apesar de estar na luta desde 1980 com minha transexualidade assumida, sofro discriminação dentro do grupo LGBT, só pelo fato de eu ser filiada ao PR”, disse Moa.

Magno Malta, através de sua assessoria de imprensa, declarou que Moa “é um travesti de muito respeito”. O vereador, que tem seu comportamento assumido há três anos, falou ainda que “ele [Magno Malta] já esteve” em sua casa e que “teve a oportunidade de conhecer um lar comandado por uma transexual”.

Na mesma entrevista Moa, o único transexual do Espírito Santo, criticou a decisão presidente Dilma Rousseff (PT) de cancelamento dos Kits contra homofobia nas escolas.

“Se a presidente Dilma tivesse vetado antes do caso Palocci, mostrando fundamentos, a comunidade LGBT teria ficado ao lado dela. Da forma com que aconteceu, vejo que Dilma virou as costas e ‘deu um tapa’ na cara de toda a categoria. Como ela só viu que havia algo errado agora?”

Alguns colegas de partido do senador Magno Malta apoiaram sua atitude, enquanto outros alegam que sua atitude foi somente porque ele, durante as articulações, já teria recebido algum sinal de que o projeto de lei não sairá do papel.

“Talvez o senador tenha tanta certeza de que esse projeto não será aprovado que fez essa proposta. Para dizer uma coisa dessas, é preciso ter muita certeza de que a coisa não vai dar certo”, sugeriu o deputado estadual José Esmeraldo (PR).

O Paulo Antenor, primeiro suplente de Magno, saiu em defesa do senador. “Serei o primeiro a defender que Magno não renuncie. Quero muito ser senador, mas não deste modo”, finalizou.

Fonte: The Christian Post

21/06/2011


Pec 23/2007 a mordaça gay do Rio será votado nesta terça

       Os deputados do Rio de Janeiro estão convocando pastores e líderes para participar nesta terça-feira,dia 21, no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a PEC 23/2007. A votação trata da emenda à constituição e tem o objetivo de incluir a orientação sexual (LGBT) no rol dos direitos fundamentais previstos na Constituição estadual do Rio de Janeiro.

CONFIRA A CONVOCAÇÃO

        Atenção senhores pastores, líderes evangélicos e cidadãos defensores da família do Estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira dia 21/06, por volta das 15:00hs. no plenário da ALERJ, será votada a PEC 23/2007.
O Deputado Édino Fonseca está convocando a todos para comparecerem na ALERJ no dia acima em questão, pois será votada a PEC 23/2007, tal projeto nos remete a PL 122/06 (a lei da mordaça gay), sendo a PEC 23/2007 em âmbito estadual.
Não deixem de comparecer, pois será de grande valia sua força, cheguem cedo, vamos lotar o plenário da ALERJ.
A PEC 23/2007, é uma PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, que se refere a privilegiar os grupos homossexuais do nosso Estado, por isso é muito importante sua presença. Vamos mostrar mais uma vez a força e união da família cristã.

         Vamos juntos a mais uma vitória da família contra a mordaça gay, que querem instalar em nossa nação e em nosso Estado.

         Forme sua caravana, divulgue e faça parte da historia do Rio de Janeiro em defesa da verdadeira família brasileira.

21/06/2011

Juiz desafia ilegalidade de decisão do STF e anula ´casamento`gay


Juiz desafia ilegalidade de decisão do STF e anula ´casamento`gay O juiz Jeronymo Pedro Villas Boas cancelou na última sexta-feira (17) um dos primeiros contratos de união civil entre homossexuais do país. Ele anulou o registro de união estável do jornalista Liorcino Mendes, 47, com o estudante Odílio Torres, 23. Foi o primeiro ‘casamento’ gay de Goiás após o Supremo Tribunal Federal reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

Segundo Villas Boas, da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, a decisão do STF “ultrapassou os limites” e é “ilegítima e inconstitucional”.

Ele argumentou que o direito à união homossexual “inexiste no sistema constitucional brasileiro” e afirmou que não quis confrontar o Supremo, “só seguir a Constituição”.

O magistrado explica que a Corte não pode ir contra as normas da Constituição Federal. O artigo 226 traz em seu texto que “para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão”. Esta é norma inviolável, que explícita somente união “entre o homem e a mulher”.

A decisão que cancelou o contrato também determinou a comunicação a todos os Cartórios de Registro de Títulos e Documentos e do Registro Civil da comarca de Goiânia para que nenhum deles faça a escrituração de declaração de união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Mendes encaminhou um documento solicitando ao ministro Cezar Peluso, presidente do CNJ, que mova uma ação pedindo o afastamento imediato do juiz, e mantendo a sua união estável.

Quando questionado sobre conseqüências e possíveis sanções por descumprir ordem do STF, ele disse que “um juiz não pode temer isso e tem que exercer suas decisões de forma independente”, obedecendo a Constituição vigente no País.

Veja trechos da decisão do Juiz Jerônymo Pedro Villas Boas:


“…os Poderes Constituídos não são maiores que o Poder de Constituição, ou seja, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário (e principalmente este último) não possuem o Poder de alterar os fundamentos da Constituição Material, mesmo considerando a dinamicidade dos valores que se movimentam neste núcleo. Pois, os preceitos normativos da Constituição Formal, naquilo que se constitui Cláusula Pétrea, são imutáveis e somente um novo Poder Constituinte os pode alterar ou revogar [tratam-se de limitações material e formal do poder constituinte derivado] e que são cadenciados na sua evolução histórica por um conjunto de valores morais da sociedade, que se traduzem do governo moral resultante da lei [fator distinto do governo físico, com uso da força de coerção, que também resulta da lei].

Portanto, nem mesmo a interpretação [como vicissitude constitucional] conforme a Constituição, por ato de concreção confiado a Corte Constitucional, detentora do monopólio de última palavra quanto a constitucionalidade das leis e atos normativos, pode sobrepor à Constituição Material, para lhe modificar o sentido ou o conteúdo, emprestando a determinada norma um parcial contorno de constitucionalidade/inconstitucionalidade.

Cabe aqui ressaltar que o Poder é exercido conforme a Constituição [portanto Constituição Formal possui a primazia da normatividade ordenada], não podendo ser sobreposta na sua normatividade pela vontade/decisão de órgãos que exercem algum tipo de poder dela derivado, ou, em outras linhas, como constatado por Luis Alberto Warat: somente existe uma norma cogente sobrepairando acima da Constituição, a de que todos devem obedecer a Constituição.

É o que expressa o parágrafo-único do art. 1º da Constituição da República, declarando: “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição” (grifo).

Pois bem, pré-existindo a comunidade política (o Povo) como delegante do poder constituinte e sedimentada em núcleos bases, compreendidos como família resultante da união entre um homem e uma mulher, não pode o Executivo, o Legislativo ou o Judiciário ampliar o leque de proteção constitucional da Família Constitucional, para incluir neste conceito positivo outro tipo de coabitação, contrário senso daquilo que se sedimentou e evoluiu como comportamento natural na sociedade.

É que a Família no Sistema Constitucional brasileiro alberga apenas os tipos elementares dispostos no art. Art. 226, da Constituição Federal, para efeito de especial proteção do Estado como antes exigido pela Declaração Universal pactuada, in verbis:

Art. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 1º – O casamento é civil e gratuita a celebração.

§ 2º – O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

§ 3º – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

§ 4º – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

§ 5º – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.

… A liberdade sexual (de relacionar-se com pessoa do mesmo sexo) desde que não proibida (como exemplo do que ocorre no art. 253 do Código Penal Militar, que criminaliza a sodomia e no art. 233 do Código Penal, quanto ao ato obsceno, além das diversas normas de posturas dos Municípios que regulam a permanência em locais de uso comum do povo), encontra sede apenas no âmbito da vida privada, não sendo sua exteriorização por comportamentos anticonstitucionais aptos a gerarem direitos, dignos de proteção da Constituição Formal ou Material.

Conceber um remendo ou meio termo constitucional para “nivelar” comportamentos privados, seria o mesmo que se admitir a prática em público de ato heterossexual ou mesmo de admitir que um determinado vocalista de banda de rock fizesse a exposição de seus órgãos íntimos em público, com fundamento na ordem que não discrimine padrões de condutas sexuais.

Não sendo, portanto, o relacionamento sexual entre pessoas do mesmo sexo tido sob o mesmo teto de forma contínua, duradoura e de conhecimento público, apto a gerar núcleo familiar [Família Constitucional nos termos do art. 226 da CF, bem como no núcleo base da Comunidade Política] – por lhe faltar a principal característica de sentido do relacionamento familiar, ou seja, a possibilidade de constituir prole comum, não se lhe pode ressalvar a garantia de proteção do Estado…

Assim, com fundamento no art. 48 da Lei de Registros Públicos e em face do poder permanente de correição, conferido ao Juiz em geral, no disposto no art. 26, item 4, do Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás, diante da nulidade formal e matéria do ato notarial aqui apreciado, inapto para gerar qualquer direito perante terceiros, determino o cancelamento da “Escritura Pública de Declaração de União Estável” lavrada nos termos do Livro 00337-N, ás fls. 072/073 no 4º Registro Civil e Tabelionato de Notas, devendo o Senhor Oficial cientificar os interessados.

Outrossim, oficie-se a todos os Cartórios de Registro de Títulos e Documentos, da Comarca de Goiânia e do Registro Civil para que se abstenham de proceder a qualquer escrituração de declaração de união estável entre pessoas do mesmo sexo sem que haja expressa determinação em sentença judicial de reconhecimento, proferida pelo Juiz de Direito competente.

Cumpra-se.

Goiânia, 17 de junho de 2011.

JERONYMO PEDRO VILLAS BOAS
Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública
Municipal e de Registros Públicos”

Fonte: UOL / Redação CPAD News

17/06/2011

Pastoras lésbicas, Lanna Holder e sua companheira farão evangelismo na Parada Gay em SP


 Pastoras lésbicas, Lanna Holder e sua companheira farão evangelismo na Parada Gay em SP Depois de inaugurar em São Paulo a igreja Cidade Refúgio, um ministério inclusivo que buscar a evangelização de homossexuais, as pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha estarão evangelizando na Parada Gay que acontecerá no dia 26 de junho.

O casal de pastoras, juntas há nove anos, diz em uma reportagem ao portal G1 que pretendem fazer o trabalho de evangelismo no começo do evento, pois os participantes usam drogas e álcool e isso impediria o recebimento da Palavra de Deus.

“Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.

É por essas atitudes que elas dizem que a Parada perdeu o motivo principal que seria a reivindicação pelos direitos humanos. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.” São as palavras de Lanna Holder.

De acordo com a reportagem elas chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.

Hoje elas acreditam que a homossexualidade não é uma opção, mas algo intrínseco na pessoa. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”

Fonte: Gospel Prime / G1

10/06/2011

PEC que inclui orientação sexual nos direitos da Constituição estadual é retirada da pauta


PEC que inclui orientação sexual nos direitos da Constituição estadual é retirada da pautaDepois da pressão dos evangélicos do Rio de Janeiro o deputado estadual Gilberto Palmares optou por retirar da pauta dessa segunda-feira, 6, a proposta de emenda constitucional (PEC) 23/2007 que inclui a orientação sexual entre as características pelas quais um cidadão não pode ser discriminado ou beneficiado, segundo a Constituição do Estado.

O texto já tinha passado por uma votação no dia 25 de maio sendo aprovado, inclusive, por deputados evangélicos como o Samuel Malafaia e Marcos Soares (filho do missionário R.R. Soares).

O projeto foi retirado devido as reações causadas pela campanha encabeçada pelo pastor Silas Malafaia que acusa a proposta de inconstitucionalidade e pediu para que os fiéis entrassem em contato com os deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pedindo para que a emenda não fosse aprovada.

“Decidi retirar a PEC, porque, antes de ela entrar de novo em pauta, quero conversar com a bancada evangélica para explicar o meu real objetivo com esse texto”, explicou o parlamentar, para a revista Exibir Gospel.

O deputado também esclarece que a PEC 23/2007 não tem nenhuma ligação com o Projeto de Lei 122/2006. “A minha proposta não tem relação nenhuma com a PL 122. O propósito da PEC é evitar que mais homossexuais morram, como aconteceu recentemente em São Gonçalo”.

O deputado Gilberto Palmares pretende se reunir na próxima semana com os deputados evangélicos para explicar qual a verdadeira intenção dessa emenda e esclarecer a polêmica criada.

“O pastor Silas Malafaia tem todo o direito a manifestar a sua opinião, mas eu quero deixar claro que não pretendo entrar nesse debate de discutir relação homoafetiva. O meu objetivo não é apenas que a proposta seja aprovada, é garantir direitos como meio de combate a agressões”, explica.

Palmares é contra a aprovação do PL 122 da maneira como está redigida e diz “ninguém pode ser criminalizado por delito de opinião”.

Fonte: Gospel Prime /Exibir Gospel