Posts tagged ‘Universo Gay’

14/05/2011

Após ”Bate-Boca” Evangélicos Impedem Votação do Projeto que Criminaliza Homofobia


A pressão da bancada evangélica impediu a votação do projeto de lei complementar 122/06 que criminaliza os atos de homofobia, que seria votado na manhã desta quinta-feira, 12, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Numa sessão que ao final contou com troca de xingamentos e ofensas entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), o projeto foi retirado de pauta sem previsão de retorno.

Representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão pediram o adiamento alegando que devem ser realizadas audiências públicas, porque ele não teria sido suficientemente discutido no Congresso. “Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos”, disse o senador Magno Malta (PR-ES).

O projeto de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP) tramita há 10 anos no Congresso e somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. Relatora do projeto na CDH, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) queria tentar aprovar o seu parecer até a próxima semana, a tempo das comemorações do Dia Nacional de Combate à Homofobia (17 de maio), que vão movimentar a Esplanada em Brasília.

Marta chamou a atenção para esse momento “de maior compreensão e humanidade” que se estabeleceu no País, a partir do recente julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que estendeu às uniões homoafetivas os mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais. “O Judiciário se pronunciou sobre um assunto que há 16 anos o Congresso não consegue se pronunciar”, completou a petista. “Esse projeto tem a ver com tolerância, respeito e cidadania, vai ajudar a diminuir a violência contra homossexuais”, concluiu.

A proposta modifica a Lei de Racismo para criminalizar também os atos de homofobia, estendendo a eles as mesmas punições impostas aos crimes de preconceito racial. O projeto pune com reclusão de um a três anos condutas discriminatórias como recusar o atendimento a gays em bares e restaurantes e reprimir trocas de afeto em locais públicos, como beijos ou abraços.

O item mais polêmico pune com prisão, de um a três anos, e multa aqueles que induzirem ou incitarem a discriminação ou preconceito contra os homossexuais. A avaliação é de que padres e pastores serão proibidos de pregarem contra a homossexualidade nas igrejas e templos religiosos. Na sessão desta manhã, integrantes da bancada evangélica pregaram adesivos na boca em protesto, alegando que o projeto reprime a liberdade de expressão deles.

Para atender às reivindicações da bancada evangélica, Marta incluiu uma emenda permitindo que todas religiões e credos exerçam sua fé, dentro de seus dogmas, desde que não incitem a violência. “O que temos na fé é o amor e o respeito ao cidadão. Me colocaram que o problema não era intolerância nem preconceito, mas liberdade de expressão dentro de templos e igrejas. O que impede agora a votação? O que, além da intolerância, do preconceito, vai impedir a compreensão dessa lei?”, questionou Marta.

Bate-boca

Na saída da sessão, durante uma entrevista coletiva de Marta aos jornalistas, o deputado Jair Bolsonaro e a senadora Marinor Brito trocaram xingamentos e ofensas mútuas. Bolsonaro exibia uma cartilha do Ministério da Educação (MEC), expondo o Plano Nacional de Promoção à Cidadania LGBT, que ele considera moralmente ofensivo à sociedade. Exaltada, Marinor deu um tapa no livreto e chamou o deputado de “criminoso”. Bolsonaro retrucou chamando-a de “heterofóbica” e ambos partiram para a discussão.

Fonte:  AE / Estadão / Ogalileo

10/05/2011

Gospel Gay: Grupos usam a internet para discutir temas pró-homossexualismo


Gospel Gay: Grupos usam a internet para discutir temas pró-homossexualismo

Muitos blogs e comunidades virtuais formadas por homossexuais cristãos estão usando o cyber espaço para harmonizar o cristianismo com suas práticas sexuais.

Devido aos debates entre pastores como Silas Malafaia e Marcos Feliciano que usam as redes sociais e também a TV para se posicionar contra as decisões sobre a união entre pessoas do mesmo sexo esses grupos de blogueiros conversam sobre esse “preconceito” dos líderes e lançam campanhas com posicionamentos políticos e também compartilham mensagens, trechos de filmes, vídeos e entrevistas compostas pelos membros do grupo.

Um frequentador desses grupos postou um texto falando sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que aconteceu na última quinta-feira, 5, dando aprovação para que o Brasil passe a realizar a união civil entre homossexuais e também falando da hashtag que surgiu no Twitter com as palavras #todoscrentechora onde muitos internautas ofendiam e debochavam dos evangélicos e de pastores como os já citados que se manifestaram desaprovando a decisão do STF.

O texto é assinado por João Marinho e procura demonstrar os motivos para esse movimento no ciberespaço. Confira o texto retirado do site Gospel Gay:

Recentemente, nos trending topics do Twitter, a palavra-chave #todoscrentechora chegou entre as primeiras. Com certeza, algo a ver com a #uniaohomoafetiva – e foi a deixa para muitos acusarem os gays de preconceito contra evangélicos, ou ainda, de pagarem preconceito com preconceito.

Não digo que eu seja totalmente a favor da #todoscrentechora, pois, sim, conheço evangélicos esclarecidos – minha própria família, por exemplo – que apoiaram a decisão do Supremo. Ricardo Gondim é outro, que veio a público manifestar seu apoio ainda que colocando a cara a tapa frente a seus pares.

No entanto, por outro lado, é possível entender a reação de gays, lésbicas e de héteros que os apoiam. Graças a figuras como Silas Malafaia, Marco Feliciano, Júlio Severo, Rozangela Justino e outros, os homossexuais continuamente aviltados em um sem-número de audiências públicas na Câmara e no Senado, na internet, no rádio, na tevê.

Embora digam “amar o pecador, mas não o pecado”, muito pouco se viu, na realidade, de “amor ao pecador”, pois, em seus pronunciamentos, o pecador amado era o ofendido, sendo relacionado a toda sorte de práticas indesejáveis e até a crimes bárbaros, como a pedofilia. Foi tratado como “risco à família” (como se não tivéssemos família e brotassem da terra) e daí para baixo.

Infelizmente, para quem vê de fora a realidade evangélica (ou mesmo para quem vê de dentro!), vozes similares às de Malafaia & Cia. são mais numerosas e interferem mais no público do que as do ponderado Gondim – e esse eixo do mal evangélico (sim, me aproprio da figura de linguagem de George W. Bush) é seguido por milhares, que reproduzem, sem o mínimo de reflexão, as coisas absurdas que aqueles declaram.

Se há tantos evangélicos – e católicos! – praticantes e esclarecidos assim, é preciso, portanto, haver um movimento de dentro. Um movimento para que assumam a tribuna e diminuam a influência e poder de pessoas como Malafaia. Afinal, respeito é bom e todo mundo gosta: mas se você desrespeita primeiro, querer que o outro respeite você em seguida “não se aplica”, para adotar a expressão utilizada por Ayres Britto em seu voto – e ponhamos na balança.

O que é mais ofensivo? Um “#todoscrentechora” ou ser chamado de pedófilo e igualar as demandas de casais que se uniram pelo afeto há anos e simplesmente queriam REGULARIZAR ISSO, à zoofilia, à necrofilia, ao incesto, à poligamia não-legalizada?

Peço desculpas aos evangélicos esclarecidos pelos LGBTs que tripudiaram com a vitória no STF – mas peço também que eles entendam o porquê disso e que, mais do que ofensa, considerem um chamado para lutar contra a injustiça.

Homossexualismo e cristianismo não combinam. Ou combinam? Paralelo ao debate sobre a provação (ou não) de leis que reconheçam a união civil de casais do mesmo sexo, e da guerra midiática entre militantes pró-gay e líderes religiosos, surge um movimento que afirma encontrar um consenso.

Sim, pois não importa de que religião você seja, se seu Deus apoia ou não a homossexualidade, se você concorda ou não com o ser gay: se duas pessoas adultas e capazes se unem, constroem patrimônio juntas, dividem amor e responsabilidade juntas, deixá-las DESAMPARADAS legalmente é, sob quaisquer perspectivas, injustiça. E até onde sei, é ela também um pecado – e Deus tampouco se compraz de injustos. Amém.

Fonte: Gospel Prime /Pavablog

07/05/2011


stf

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas outras instâncias da Justiça e pela administração pública.

O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, concluiu a votação pedindo ao Congresso Nacional que regulamente as consequência da decisão do STF por meio de uma lei. “O Poder Legislativo, a partir de hoje, tem que se expor e regulamentar as situações em que a aplicação da decisão da Corte seja justificada. Há, portanto, uma convocação que a decisão da Corte implica em relação ao Poder Legislativo para que assuma essa tarefa para a qual parece que até agora não se sentiu muito propensa a exercer”, afirmou Peluso.

De acordo com o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais homossexuais, que podem ter assegurados direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, entre outros benefícios.

Em mais de dez horas de sessão, os ministros se revezaram na defesa do direito dos homossexuais à igualdade no tratamento dado pelo estado aos seus relacionamentos afetivos. O julgamento foi iniciado nesta quarta-feira (4) para analisar duas ações sobre o tema propostas pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.

Em seu voto, o ministro Ayres Britto, relator do caso, foi além dos pedidos feitos nas ações que pretendiam reconhecer a união estável homoafetiva. Baseada nesse voto, a decisão do Supremo sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays, que é direito garantido a casais em união estável.

A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casal, e o casamento civil é um contrato jurídico formal estabelecido entre suas pessoas.

A lei, que estabelece normas para as uniões estáveis entre homens e mulheres, destaca entre os direitos e deveres do casal o respeito e a consideração mútuos, além da assistência moral e material recíproca.

Efeitos da decisão
A extensão dos efeitos da união estável aos casais gays, no entanto, não foi delimitada pelo tribunal. Durante o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski foi o único a fazer uma ressalva, ao afirmar que os direitos da união estável entre homem e mulher não devem ser os mesmos destinados aos homoafetivos. Um exemplo é o casamento civil.

“Entendo que uniões de pessoas do mesmo sexo, que se projetam no tempo e ostentam a marca da publicidade, devem ser reconhecidas pelo direito, pois dos fatos nasce o direito. Creio que se está diante de outra unidade familiar distinta das que caracterizam uniões estáveis heterossexuais”, disse Lewandowski.

“Não temos a capacidade de prever todas as relações concretas que demandam a aplicabilidade da nossa decisão. Vamos deixar isso para o caso a caso, nas instâncias comuns. A nossa decisão vale por si, sem precisar de legislação ou de adendos. Mas isso não é um fechar de portas para o Poder Legislativo, que é livre para dispor sobre tudo isso”, afirmou o relator do caso, ministro Ayres Britto.

“Esse julgamento marcará a vida deste país e imprimirá novos rumos à causa da homossexualidade. O julgamento de hoje representa um marco histórico na caminhada da comunidade homossexual. Eu diria um ponto de partida para outras conquistas”, afirmou o ministro Celso de Mello.

Julgamento
No primeiro dia de sessão, nove advogados de entidades participaram do julgamento. Sete delas defenderam o reconhecimento da união estável entre gays e outras duas argumentaram contra a legitimação.

A sessão foi retomada, nesta quinta, com o voto do ministro Luiz Fux. Para ele, não há razões que permitam impedir a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele argumentou que a união estável foi criada para reconhecer “famílias espontâneas”, independente da necessidade de aprovação por um juiz ou padre.

“Onde há sociedade há o direito. Se a sociedade evolui, o direito evolui. Os homoafetivos vieram aqui pleitear uma equiparação, que fossem reconhecidos à luz da comunhão que tem e acima de tudo porque querem erigir um projeto de vida. A Suprema Corte concederá aos homoafetivos mais que um projeto de vida, um projeto de felicidade”, afirmou Fux.

“Aqueles que fazem a opção pela união homoafetiva não podem ser desigualados da maioria. As escolhas pessoais livres e legítimas são plurais na sociedade e assim terão de ser entendidas como válidas. (…) O direito existe para a vida não é a vida que existe para o direito. Contra todas as formas de preconceitos há a Constituição Federal”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.

Preconceito
O repúdio ao preconceito e os argumentos de direito à igualdade, do princípio da dignidade humana e da garantia de liberdade fizeram parte das falas de todos os ministros do STF.

“O reconhecimento hoje pelo tribunal desses direitos responde a grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do Poder Judiciário”, disse a ministra Ellen Gracie.

“Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas últimas duas décadas”, ponderou Joaquim Barbosa.

O ministro Gilmar Mendes ponderou, no entanto, que não caberia, neste momento, delimitar os direitos que seriam consequências de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. “As escolhas aqui são de fato dramáticas, difíceis. Me limito a reconhecer a existência dessa união, sem me pronunciar sobre outros desdobramentos”, afirmou.

Para Mendes, não reconhecer o direitos dos casais homossexuais estimula a discriminação. “O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de maior discriminação, talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão competente”, ponderou.

Duas ações
O plenário do STF concedeu, nesta quinta, pedidos feitos em duas ações propostas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.

A primeira, de caráter mais amplo, pediu o reconhecimento dos direitos civis de pessoas do mesmo sexo. Na segunda, o governo do Rio queria que o regime jurídico das uniões estáveis fosse aplicado aos casais homossexuais, para que servidores do governo estadual tivessem assegurados benefícios, como previdência e auxílio saúde.

O ministro Dias Toffoli não participou do julgamento das ações. Ele se declarou impedido de votar porque, quando era advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema.

Fonte: G1

06/05/2011

Lista dos “10 inimigos públicos dos gays” conta com Silas Malafaia, Magno Malta e Júlio Severo


Silas Malafaia, Magno Malta e Júlio Severo Por essas e outras manifestações públicas contrarias a união entre pessoas do mesmo sexo e também contrários aos exageros do Projeto de Lei 122/2006 os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano aparecem na lista dos  “10 inimigos públicos dos gays no Brasil” publicada pela Revista Lado A.

A lista é elaborada por 10 militantes gays que indicam, por ordem de importância, as 10 pessoas que mais se destacaram na mídia por contrariar projetos que beneficiem a comunidade gay . Além dos dois pastores outros evangélicos aparecem na lista como o Senador Magno Malta, o deputado federal Eduardo Cunha, vereador Carlos Apolinário, deputado estadual Édino Fonseca e o blogueiro Júlio Severo.

Confira  a lista de inimigos da Revista Lado A:

1 – Deputado Jair Bolsonaro

2 – Pastor Silas Malafaia

3 – Jonathan Laudo Rodrigues

4 – Ministro Nelson Jobim

5 – Senador Magno Malta

6 – Deputado Federal Eduardo Cunha

7 – Vereador Carlos Apolinário

8 – Governador Beto Richa

9 – Deputado Edino Fonseca

10 – Blogueiro Júlio Severo

Fonte: Gospel Prime / Revista Lado A

06/05/2011

Woody do Toy Store aprova união gay em comercial


Woody do Toy Store aprova união gay em comercial Durante os episódios de Glee (uma série de comédia musical), os telespectadores assistiram a primeira exibição do anúncio do Google para o projeto “It Gets Better” (Melhor é impossível), o qual encoraja jovens, que apesar de todo ataque anti-gay, isso eventualmente “vai melhorar”.

O comercial, promovido pelo navegador Google Chrome, enfatiza no final que “a web é o que você faz dela”, depois de mostrar celebridades como Anne Hathaway, Lady Gaga, Adam Lambert, Cathy Griffin e Woody do “Toy Story” emprestando suas vozes para a campanha.

Para Alan Chambers da Exodus Internacional, um ministério que ajuda as pessoas que são impactadas pela homossexualidade, ver essas companhias com celebridades aprovando o homossexualismo não o surpreende, mas ele ficou desapontado ao ver personagens infantis.

“As crianças de todo o mundo, inclusive meus dois filhos são fãs do Toy Story e ver um personagem como esse apoiando essa campanha pela homossexualidade é decepcionante”, disse ele ao The Christian Post.

Chambers, que superou o homossexualismo e agora é pai de dois filhos, suspeita que, se o comercial for ao ar, enquanto ele e seus filhos estiverem assistindo um programa às crianças farão perguntas. “Nós teremos que conversar e isso não é o tipo de assunto que eu pretendo conversar com meus filhos de 5 e 6 anos”.

Enquanto o comercial está previsto para ser exibido em vários canais em todo o país, Chambers espera que as igrejas se unam para responder as questões relacionadas ao bullying e a homossexualidade.

“As organizações, como a Exodus International, tem milhares de homens e mulheres como eu, que viveram uma vida gay. Hoje, graças a Deus, a minha vida tornou-se radicalmente melhor,” disse ele.

“Temos que promover as histórias de pessoas que encontraram uma alternativa para o homossexualismo, mas ao mesmo tempo, a igreja tem que fazer um trabalho para abordar questões relacionadas ao assédio moral, violência e como as crianças têm sido tratadas em escolas públicas”.

Chamber encoraja as igrejas e as celebridades para se levantarem e apoiarem os valores cristãos. “Temos um árduo trabalho pela frente, mas seremos capazes de vencer esse desafio”.

Fonte: Christian Post

26/02/2011

IR: Declarar parceiro homossexual como dependente causa polêmica entre bancada evangélica


A declaração do Imposto de Renda deste ano tem uma novidade: a inclusão de parceiros homossexuais como dependentes para fins de dedução fiscal. Diante disso, a Consultoria de Orçamento da Câmara montou uma nota técnica para barrar essa medida adotada pela Receita Federal considerada por eles como “ilegal”.

Concluído ontem, dia 24, o parecer jurídico sustenta que renúncias fiscais dessa natureza só podem ser feitas por meio de lei, que precisam ser debatidas na Câmara e no Senado antes de virarem realidade, e não por meio de uma “canetada” do Executivo.

Nesta sexta-feira, dia 25, o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) entrará em contato com o presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso, deputado João Campos (PSDB-GO). Eles vão discutir medidas para cassar a possibilidade prevista na entrega das declarações de IR, que começa daqui a quatro dias.

Fonseca diz que vai tomar uma das três medidas sugeridas na nota: ajuizar uma ação popular contra a permissão de dedução tributária, apresentar um projeto de decreto legislativo para suspender a medida da Receita ou pedir que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, compareça à Câmara para prestar explicações.

A nota técnica, assinada pelo consultor Francisco Pereira Filho, do núcleo que fiscaliza os gastos do Executivo, contesta o parecer 1.530/10, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que embasou a decisão da Receita. No ano passado, a Portaria 513/10 do Ministério da Previdência considerou os parceiros homossexuais como dependentes em caso de pensões.

Já a nota da Consultoria da Câmara ressalta o artigo 226 da Constituição Federal que diz que apenas “é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher”. O documento alega ainda que a concessão desse benefício aos homossexuais abrirá brecha para outros segmentos da sociedade exigirem novas isenções de imposto.

O texto cita como exemplo os irmãos solteiros que moram juntos; os filhos solteiros que permanecem morando com os pais, às vezes adotando filhos; e as pessoas celibatárias que vivem juntas fraternalmente.  “Hoje, um irmão não pode colocar o outro como dependente. Por que os homossexuais podem? É uma classe especial?”, critica Ronaldo Fonseca.

Em nota ao Congresso em Foco, o procurador-Geral Adjunto de Consultoria e Contencioso Tributário, Fabrício da Soller, afirmou que a PGFN não ultrapassou suas competências ao definir o conceito de “companheiro e companheira”. Ele garantiu que a interpretação se baseou nos princípios constitucionais, como a proibição da discriminação por questões de gênero, e julgamentos do Judiciário.

Fonte: Gospel Prime / Cepavi

30/01/2011

Pastor quer BBB no paredão


Pastor quer BBB no paredãoFoi dada a largada! Desde o último dia 11 de fevereiro, milhões de brasileiros estão na frente das telinhas para ver o reality show mais esperado do ano. Isso mesmo! Refiro-me ao Big Brother Brasil 11, o BBB, programa que chega a sua 11ª edição exibido na Rede Globo de Televisão todos os dias durante três meses ao ano. A intenção desta carta é trazer a você, caro leitor(a), esclarecimentos sobre o reality show que tem influenciado milhares de pessoas, inclusive os cristãos.
A atmosfera de Sodoma e Gomorra, conforme descrita na Bíblia tem invadido os lares brasileiros sem pedir licença, com cenas imorais, atos sexuais, palavras chulas, gestos obscenos e comportamentos condenáveis há cerca de dez anos. Mas nesta edição, a coisa parece ter ficado um pouco pior. Com medo de perder a audiência para outras emissoras, a Globo logo no primeiro dia do programa deixou claro que o BBB não terá limites.

Basta ver a declaração do diretor do “Grande Irmão”, J. B. Oliveira, o Boninho, “hora de ir para o hotel passar as regras com os brothers e avisar que vale pancadaria (a frase não foi colocada na íntegra aqui) para ganhar o prêmio”. Em outras palavras, para faturar o prêmio de R$ 1,5 milhão, vale mesmo tudo, inclusive agressões físicas.

Como se não bastasse a orientação absurda de Boninho aos participantes, o diretor do programa ainda incluiu neste ano o “sabotador” na casa. Esse (a) personagem ou pessoa será o/a responsável por atrapalhar o grupo de ganhar dez mil reais. Mais um motivo de divisão entre eles/elas.

E tem mais, que tipo de emoções e desejos um capítulo de BBB produz num/numa adolescente ou jovem solteiro(a)? Que tipo de estímulos e valores um programa desses produz num/numa jovem cristão que procurará se manter virgem até o seu casamento? O que eles/elas têm vontade de fazer após assistir BBB? Orar? Acho que não.

Não é de se estranhar que em nossas igrejas tenhamos tantas pessoas “ficando”, viciadas em masturbação e inclusive solteiros com vida sexual ativa (como mostrou uma pesquisa da Revista Eclesia, 52% dos jovens evangélicos brasileiros confessam haver tido relação sexual antes do seu casamento).

O Inspirador do Big Brother Brasil
O mais famoso romance George Orwell, “1984”, trás no rodapé da capa do livro os seguintes dizeres: Big Brother is watching (Grande Irmão está vigiando você). O livro foi escrito no ano de 1948, mas por força dos editores, o título foi invertido para 1984.
O livro narra o “futuro” na Pista de Pouso Número ou Inglaterra, parte integrante do megabloco da Oceania. É comum o conflito dos leitores com o continente homônimo real.

O megabloco superficial de Orwell tem este nome por ser uma adesão de países de todos os oceanos. O tema principal de 1984 é a transformação da realidade. Não seria esse também o propósito das onze edições do Big Brother Brasil exibidos pela Rede Globo?

Voltando ao livro, fingida de democracia, a Oceania existe em um totalitarismo desde que o IngSoc (o Partido) chegou ao poder sob a liderança do onipresente Grande Irmão (Big Brother). Contado em terceira pessoa, o livro narra à história de Winston Smith, membro do partido externo, empregado do Ministério da Verdade. O cargo de Winston é reescrever e distorcer informações de acordo com a importância do Partido. Nada muito distinto de um historiador ou jornalista. Winston interroga a opressão que o Partido desempenhava nos cidadãos. Se alguém refletisse diferente, cometia crimidéia (crime de ideia em novilíngua) e fatalmente ele desaparecia, ou seja, a pessoa era capturada pela Polícia do Pensamento e extinta. Paredão nele!

A intenção de Orwell era apresentar um futuro fundamentado nas aberrações do presente. Winston Smith e todos os cidadãos tinham ciência que qualquer atitude suspeita poderia expressar seu fim, e não apenas sair de um programa de tv com o bolso cheio de dinheiro, mas desaparecer de fato. Não é o que acontece no BBB?  Os participantes ficam se policiando nas palavras porque qualquer atitude por gestos ou palavras, pode servir contra eles mesmos. No livro, os vizinhos e os próprios filhos eram incentivados a denunciar às autoridades quem cometesse crimideia.

Para expressar suas emoções, Winston escreve todos os dias em seu diário usando o canto “cego” do apartamento. Somente assim, ele não era flagrado pela teletela.A primeira frase que Winston escreve em seu diário é atual e justificável: abaixo o Big Brother!

Há uma intenção por trás do BBB que é nivelar toda a sociedade de tal forma que as pessoas achem que “tudo é normal”. Sinceramente, está na hora de colocar o BBB no paredão. Reflita: vale a pena assistir o BBB 11? Não deixe que a mídia influencie seus pensamentos.

Pr. José Geraldo Magalhães Jr

 

Fonte: Creio

29/01/2011

Após ação secreta movida pelo governador do Rio, Supremo Tribunal irá decidir legalização do aborto e casamento gay


Após ação secreta movida pelo governador do Rio, Supremo Tribunal irá decidir legalização do aborto e casamento gay

Ao retornar das férias, em fevereiro, os ministros do Supremo Tribunal Federal vão se debruçar sobre um lote de processos polêmicos. No gozo dos últimos dias de descanso, o decano do Supremo, Celso de Mello, falou à CRTV -uma ‘WebTV’ que opera em Tatuí (SP), cidade natal do ministro.

A certa altura, Celso de Mello listou os três temas que considera mais espinhosos: união civil entre homossexuais, aborto e cotas universitárias. Segundo ele, “um dos primeiros casos a ser julgados é o da união civil homossexual, a união civil gay”.

O caso teve origem numa ação movida pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Deu entrada no STF em março de 2008. No texto, Cabral anota que o Código Civil brasileiro reconhece como legítima a união estável entre casais heterossexuais. Pede ao Supremo que estenda o mesmo regime jurídico aos servidores do Estado que vivem em “união homoafetiva”.

O relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Prevê-se que dará razão a Cabral, igualando heterossexuais e homessexuais em direitos. Chamado a opinar, o Ministério Público manifestou-se em julho de 2009. O parecer leva a assinatura da vice-procuradora-geral Deborah Duprat. Ela dá razão a Cabral: “A negativa do caráter familiar à união entre parceiros do mesmo sexo representa uma violência simbólica contra os homossexuais…”

Duprat pede que a decisão do STF não se restrinja ao âmbito do Rio, reivindica que o tribunal dê ao pedido “caráter nacional”, pede que os ministros declarem a “obrigatoriedade do reconhecimento, como entidade familiar, da união entre pessoas do mesmo sexo… Desde que atendidos os mesmos requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher”.

Por precaução, a Procuradoria da República ajuizou, ela própria, uma ação sobre o mesmo tema apenas para “assegurar que a eventual conclusão de procedência do pedido [de Cabral] assuma foro nacional”.

Vai à pauta também, segundo Celso de Mello, “outro tema talvez mais delicado ainda, que envolve a questão do aborto”. O processo trata do “problema da antecipação terapêutica do parto”. Celso de Mello esmiuçou: “Nós vamos dizer se a mulher tem ou não o direito de praticar esta antecipação terapêutica de parto, que nada mais é do que eufemismo para aborto… Na hipótese de um feto ser portador de anencefalia, vale dizer não ter cérebro ou ter desenvolvimento muito rudimentar do tecido cerebral”.

Neste caso, o relator é o ministro Marco Aurélio de Mello. A autora da ação é a CNTS (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde). Foi ajuizada em 2004.

Fonte: Tudo Agora

28/01/2011

Igreja evangélica gay realiza encontro de casais com unção de alianças, renovação de votos e casamentos homossexuai


Igreja evangélica gay realiza encontro de casais com unção de alianças, renovação de votos e casamentos homossexuaiA Igreja Cristã Contemporânea promove, neste sábado, dia 22, o “Culto do Amor” – um encontro de casais héteros e homossexuais. A celebração tem como objetivo ensinar solteiros, noivos e casados a lidar com seus problemas de relacionamento.

No culto serão celebrados noivados entre homossexuais e haverá troca de alianças para uma renovação de votos em 2011 entre os casais. Os solteiros também podem levar alianças para serem ungidas.

– As outras igrejas fazem encontros de casais heteros. Aqui, teremos um culto democrático, com espaço para o amor entre iguais – afirma o pastor Fábio Inácio.

Fonte: Extra

27/01/2011

Temática homossexual invade a mídia


Temática homossexual invade a mídiaA temática homossexual chega à TV com força total em 2011. Novelas, programas, ‘reality show’, todos foram invadidos pelo universo gay. Assunto antes abordado apenas de forma leve em alguns folhetins, e que chegou a ser rejeitado na novela ‘Torre de Babel’ , de 1998 — com duas personagens lésbicas mortas porque o público não queria ver este tipo de discussão em pleno horário nobre —, o tema agora virou tendência. O cantor porto-riquenho Ricky Martin, por exemplo, lançou um livro autobiográfico que gira em torno de seu orgulho em ser gay.

Na próxima terça-feira, 1º de fevereiro, estreia o primeiro game gay na Globo, o ‘Gay Me’, quadro de ‘Amor & Sexo’, com apresentação de Mauricio Branco, que volta à TV depois de 10 anos. “Quando aceitei fazer o programa, a primeira coisa que me veio à cabeça foi a possibilidade de abrir mais a mente do público e acredito que esse movimento só vem a contribuir”, afirma o ator.

Dos oito programas comandados por Fernanda Lima a serem exibidos, o jogo estará em três, e o foco é a homossexualidade masculina. Em cada módulo do ‘Gay Me’, três participantes disputarão um prêmio. “O game que terá duração de 20 minutos, quase o programa inteiro, e um cenário próprio”, explica o diretor Ricardo Waddington.

A TV gay brasileira está tão em voga que virou até manchete do jornal inglês ‘The Guardian’, intitulada ‘Brasil espera o beijo gay’, sobre a novela ‘Insensato Coração’. Na nova novela das 21h, seis personagens são gays — do mais caricato ao homofóbico que renega a sua condição.

Segundo Ricardo Linhares, um dos autores da trama, a proposta não é levantar bandeiras. “Os personagens refletem a diversidade que existe na nossa sociedade. O foco não é falar de discriminação. Não que ela não exista na vida real, mas prefiro fazer uma ação afirmativa, mostrando integração e respeito à diversidade”, afirma. Leonardo Miggiorin que interpreta Roni, um gay mais expansivo, acha que existe uma cultura de rir desses personagens. “O intuito é divertir as pessoas, mas o assunto acaba entrando em suas casas. Acho que o preconceito está começando a ser quebrado”, acredita o ator.

Outra trama que aborda a temática é ‘Ti-ti-ti’. André Arteche, intérprete de Julinho, começou namorando Osmar (Gustavo Leão) e será a nova paixão de Thales (Armando Babaioff), que é casado com Jaqueline (Claudia Raia) e viverá uma vida dupla.

Até mesmo no ‘Big Brother Brasil’ o tema bateu recorde. Outras edições já tiveram participantes homossexuais, incluindo o vencedor do ‘BBB 5’, o agora deputado federal Jean Wyllys, mas no ‘BBB 11’ são quatro candidatos ‘assumidos’: Daniel, Diana, Lucival e a transexual Ariadna, que foi tirada da casa na primeira semana.

Mesmo com tanto destaque, há quem acredite que o preconceito ainda está aí. “Temos a maior parada gay do mundo e somos o país mais intolerante. Festejamos em público e matamos no privado. Me sinto contribuindo para minimizar essa intolerância”, diz Rafael Dragaud, roteirista de ‘Amor & Sexo’.

 

Heterofóbicos

Ao comentar a recente entrevista de Ricky Martin à revista Veja, o pastor Ciro Sanches Zibordi comentou em seu blog que o cantor está tentando induzir os outros a pensarem que ser homossexual denota muito mais que ser diferente dos heterossexuais. Significa ser superior a eles. “Ao falar a respeito de como deseja ser definido por seus filhos, na escola, Martin afirmou: ´Quero mais é que eles falem a seus amigos: ‘Meu pai é gay e ele é muito legal. Seu pai não é gay. Triste o seu caso’. Quero que eles sintam orgulho em fazer parte de uma família moderna´. Ora, quer dizer então que um pai heterossexual é inferior a um pai homossexual? O filho de um pai heterossexual não pertence a uma família moderna? É um filho triste pelo fato de seu pai não ser um homossexual? Esse pensamento de Martin me parece preconceituoso e discriminador, próprio de quem não respeita as diferenças”, escreveu o pastor.

Em texto, o pastor também relembrou a afirmação de Martin de que “Todo gay nasce gay. A vida social às vezes se opõe a essa natureza, e aí começa o conflito”: “Essa tese não pode ser confirmada, à luz da ciência. O que é normal e natural, cientificamente, é ser homem e mulher. Aliás, a Bíblia diz que Deus nos criou assim: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27)”.

O artigo do pastor Ciro termina com o pastor legitimando o direito de uma minoria pedir que a maioria a respeite, mas isso não lhes dá o direito de se auto-proclamar superior. “Os homossexuais — que são, de fato, diferentes da maioria das pessoas, visto que não aceitam a sua constituição fisiológica — gostam de acusar de homofobia os que possuem opinião contrária à deles. Fica aqui uma pergunta para reflexão: Como devemos definir o comportamento de quem, ao assumir a homossexualidade, procura convencer a todos de que pertence a uma super-raça, moderna e mais evoluída? Eu o definiria como preconceituoso, discriminador e heterofóbico”, finaliza o pastor Ciro.
Fonte: CPAD News / Jornal O Dia / Blog do Ciro